Portefólio da Biblioteca Escolar

Neste diário das actividades desenvolvidas pela biblioteca podes ver algumas das coisas que fazemos.

Escrita Criativa

Hora do Conto "A Gaveta das Histórias"
Promovida pela Biblioteca Municipal do Fórum Romeu Correia no âmbito da comemoração do cinquentenário da obra literária de Maria Alberta Menéres.

Leia os textos resultantes da actividade  de escrita colaborativa realizada durante as sessões.

A partir de um parágrafo inicial o texto foi escrito rotativamente, parágrafo a parágrafo, por grupos de alunos.

Turma 4.º A da professora Ana Rosa Rita
Texto 1
Era uma vez uma árvore muito grande que não tinha folha nenhuma. Não ter folha nenhuma era, embora pareça o contrário, até muito natural...
Pois! Não ter folha nenhuma era muito natural porque naquela altura era Outono. E no Outono as folhas caem.
Na Primavera a árvore teve folhas e frutos. No segundo dia de Primavera as pessoas foram ver a árvoree repararam que ela tinha folhas, flores e frutos.
As flores eram brilhantes, as folhas eram verdinhas e os frutos maduros. As pessoas adoravam as suas pêras que eram bem amarelinhas e pequeninas.
Passou o Verão e era outra vez Outono. A árvore ficou sem folhas mas ela sabia que as suas folhas iam voltar na Primavera e nunca mais se preocupou por não ter folhas.

Texto 2
Era uma vez uma árvore muito grande que não tinha folha nenhuma. Não ter folha nenhuma era, embora pareça o contrário, até muito natural...
Aquela árvore sabia que era natural mas mesmo assim queria ter pelo menos uma folha para para não ficar careca. Não queria ser diferente das suas amigas sempr cheias de folhas.
As amigas dela ajudavam-na sempre que ela precisava de ajuda, quado necessitava de de comer ou beber.
Passados dias e dias, a árvore ficou doente. Um dia uma menina encontrou-a e viu que estava doente. A menina cuidou da árvorecom muito carinho mas também como se fosse sua irmã mais nova. Quando a árvore ficou melhor a menina deu-lhe um nome: Dijorapa.
A árvore Dijorapa ganhou folhas passado algum tempo. Ficou feliz para sempre como as outras árvores. Passou a ser bonita e sedosa.

Turma 4.º B da professora Sheila Patel
Texto 3
Era uma vez uma árvore muito grande que não tinha folha nenhuma. Não ter folha nenhuma era, embora pareça o contrário, até muito natural...
Porque não se importava de ser diferente. Embora toda a gente gozasse com ela, nunca levava nada a sério.
Um dia a árvorefloresceu e toda a gente voltou a gostar dela e a admirá-la. Ela tinha flores muto bonitas com tons cor-de-rosa, cor-de-laranja... Todas as pessoas que passavam à frente dela tiravam uma pétala pensando que dava sorte.
Um dia a árvore deixou cair uma maçã e a maçã deitou sumo. A árvore sugou o sumo e começaram a crescer-lhe muitas folhas.
Todos a confundiram com o pé de feijão. Todos queriam subir lá para cima e encontrar ouro mas encontraram um castelo onde vivia um gigante.
Passado algum tempo a amizade da árvore e do gigante alargou-se e tornaram-se melhores amigos!

Texto 4
Era uma vez uma árvore muito grande que não tinha folha nenhuma. Não ter folha nenhuma era, embora pareça o contrário, até muito natural...
Não ter folhas no Inverno é uma chatice porque embora seja Inverno não podemos descansar pois na Primavera vão voltar a crescer.
Mas esta árvore não se importava de esperar porque sabia que elas iam crescer mais tarde ou mais cedo. Na verdade ela gostava de não ter folhas.
Ela nunca tinha frio. Um dia a árvore sem folhas viu uma flor ao pé de si e pensou na Primavera.
Ela esperava que um dia chegasse a Primavera e também florescesse. Um dia floresceu e nasceu-lhe a sua primeira maçã. Já era Verão! E a árvore não tinha noção do tempo.
Na Primavera seguinte, o seu desejo realizou-se. Ela ficou muito feliz efestejou com as suas amigas árvores.
Mas quando estava a festejar com as amigas um trabalhador perguntou-lhe era uma macieira. Ela disse que sim e que tinha encontrado ansua família.

Turma 3.º B da professora Susana Ribeiro
Texto 5
Era uma vez uma árvore muito grande que não tinha folha nenhuma. Não ter folha nenhuma era, embora pareça o contrário, até muito natural...

Natural! Não parece.
Será que é mesmo?

Se calhar é mesmo porque no Inverno algumas árvores perdem as suas folhas.
Essas árvores chamam-se árvores de folha caduca.
As árvores de folha caduca, como é natural, são frágeis.
Esta árvores passou os outros anos tal como este.

Texto 6
Era uma vez uma árvore muito grande que não tinha folha nenhuma. Não ter folha nenhuma era, embora pareça o contrário, até muito natural...
Um dia começaram a crescer algumas folhas.
Cresceram folhas, a árvores também foi crescendo e passado algum tempo já tinha muitas folhas e frutos.
Tinha mais folhas que infinitas árvores juntas e tudo ficou bem. A árvore ficou contente como as outras e muitas vezes gostou de se lembrar dos bons momentos que passaram.
A árvore era a mais feliz de todas e a sua felicidade passou a felicidade de Deus. Foi o melhor momento da sua vida.

Turma 4.º C da professora M.ª José Cruz
Texto7
Era uma vez uma árvore muito grande que não tinha folha nenhuma. Não ter folha nenhuma era, embora pareça o contrário, até muito natural...

Era uma árvore diferente das outras pois era mágica. Só que gastava todas as suas folhas para fazer desejos às crianças.
Mas um dia de Outono ela perdeu as folhas e assim, sem folhas, perdeu a magia e as crianças nunca mais voltaram a ir ver a árvore.
A árvore ficou triste e adormeceu até à Primavera. Na Primavera a árvore voltou a acordar e ficou mágica e com histórias.
Só que as crianças não liam as suas histórias porque eram só sobre ela. Mas ela deixou de ser egoísta, começou a escrever sobre outras pessoas e as crianças todos os dias a visitavam.

Texto 8
Era uma vez uma árvore muito grande que não tinha folha nenhuma. Não ter folha nenhuma era, embora pareça o contrário, até muito natural...
Mas estava muito na moda não ter folha nenhuma porque era Inverno e as folhas andavam pelo ar.
Até parece que vem daí um vento infernal: a árvore já está nua e com frio. Coitadinha! Deve estar a morrer de frio.
Só a neve é que a protege porque é o seu casaco, de neve. Na Primavera ela já não precisa do seu casaco de neve.
Só que estava gorda, cheia como os livros cheios de comida. Esta árvore era muito, muito gorda mas a irmã era um palito.

Turma 3.º A da professora Odília  Madeira
Texto 9
Era uma vez uma árvore muito grande que não tinha folha nenhuma. Não ter folha nenhuma era, embora pareça o contrário, até muito natural...
Era natural mas ela não gostava nada disso e disse:

- Que horror que isto é! – Todos se riram.
- Eu não gosto que gozem comigo.
Ainda no outro dia no campo vi uma árvore sem folhas como eu.
Afinal não era a única árvore sem folhas. Até que encontrou uma árvore com folhas. Era uma árvore muito gira e muito alta.
Adivinham qual era? Era um pinheiro! Era muito vaidosa e produzia muita seiva mas era feia e a árvore percebeu que sem folhas era bonita.


Texto10
Era uma vez uma árvore muito grande que não tinha folha nenhuma. Não ter folha nenhuma era, embora pareça o contrário, até muito natural...
Há árvores que dão frutos mas esta não dá frutos apenas é uma árvore simples.
Cada vez que lhe punham água as folhas começavam a cair ainda mais e ela começava ainda a chorar mais. Ela não gostava nada, mas mesmo nada, de ficar sem folhas.
Mas essas folhas o que é que faziam? As folhas caiam no chão muito devagar e levezinhas.
Quando alguém ia à floresta ver a árvore ela estava cada vez pior. Quando caem folhas a uma árvore, a árvore tem uma dor que lhe dói em todo o corpo.

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